sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Meu grande amor


Amor, meu grande amor
Mexe assim, faz parte de mim
dessa pele que em chamas, arredia,
insana, te chama e arrepia

É você meu homem, meu menino
que eu chamo em silêncio,
te visito em sentimento, em desalento
fecho os olhos, viajo, te acho em pensamento

É possível sentir até o que está por vir
Você me beijando, abraçando, me amando
assim... lindo, inteiro, só pra mim,
Bem vivo, como se já estivesse aqui!

É carinho, é amor, é saudade,
ou ilusão, doença e maldade?
Meu amor é cego, não importa!
e sem você minha alma é morta.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

E agora?


É complexa.
Não há como negar!
Não entendi nada!
A dúvida ficou no ar.

Não entendo você,
nem suas palavras,
Nem a sorte,
nem a morte,
que me carrega mesmo em vida

Não procuro hoje rimas em meus versos
Tento apenas expressar o que carrego
bem dentro desse coração, anão
Pequeno para tanta dor

Descobri que o que senti superado,
Mesmo eu deslizando para todos os lados,
em certos momentos renasce
me invade, mesmo que tarde

É nesse momento que me transporto
Para o que me corrói,
Para o que me machuca,
Para o que me destrói,

Eu tento, invento, reinvento
deixo por conta do vento
carregar pro mar
todo esse mal sentimento

Não tem jeito, hoje eu descobri
Ela tá viva, tá ali,
essa verdade, latente
ela crente e eu descrente
esfregando o passado em minha cara

Não dá pra fugir,
Nem dá pra se esquivar
Não sei qual o próximo passo
E agora, o que será que faço?